Tem gente que teme a pobreza
tem gente que teme o destino
tem gente que teme o amor
tem gente que teme enquanto a dor.
Se enquanto o temor não fosse mais preciso
não teríamos o inseguro e sem insegurança
criamos confiança, confiança tola
confiança que nos fizera sentir maioridade
confiança que nos atrapalharia.
Por enquanto o que saiu foram essas duas estrofes sem desfecho ao menos, não por falta da tal da criatividade mais sim por temor demais, temo em tentar denovo, temo que este recomeço não sejá um inicio de um resultado de mais uma tragédia. Sim! é insegurança! mas prefiro ser insegura e estar em alerta do que me deixar levar por ilusões, é difícil acreditar no que dizes para mim, é difícil você cair em um buraco 3 vezes e não ficar com medo de que a 4ª não doerá mais do que as ultimas, por causa das cicatrizes...
Ahh essas tais cicatrizes... são marcas do que um dia nos feriu, marcas do que um dia nos foi profundo, e nos faz pensar novamente em não agir denovo.
Me julgo uma colecionadora, mas de cicatrizes, mesmo sabendo que ali há um caco no qual irei me cortar e fazer uma cicatriz assim como o anterior, eu vou lá faço o mesmo esforço, me iludo com a beleza e formozura daquele caco... e me corto novamente. Como se já não soubesse o que tinha acontecido antes.
Espero que dessa vez eu não esteja deixando aproximar de um caco, que são todos iguais... no começo petalas de rosas, e depois nos sai tuas garras, espero não estar deixando entrar uma luz de lanterna a ''pilha'' e sim a uma radiante luz solar que não nos mancha, espero estar me dando com um pedacinho de cristal do que com um caco afiado!